domingo, 13 de abril de 2008

Jorge Melícias (1970)



O poema são fogueiras levantadas na garganta

ou um sono inclinado sobre as facas.


Alguém diz, a prumo

todos os nomes queimam,

e há uma deflagração assombrosa,


a palavra acende-se

com uma árvore de sangue ao centro.


A Luz Dos Pulmões, 2000

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito bom o Jorge Melícias. Venham outros!